segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

MAÇONARIA E CORRUPÇÃO POLITICA... UMA CITAÇÃO OPORTUNA

TOMO AQUI A LIBERDADE DE REPRODUZIR NA INTEGRA A POSTAGEM  CURIOSA DE UM OUTRO BLOG ( BRASIL DA CORRUPÇÃO) QUE DIZ RESPEITO  A UM EXEMPLO CONCRETO DE ENVOLVIMENTO ENTRE A MAÇONARIA, POLITICA E    CANALHICE... EPISODIO NADA RARO NA HISTÓRIA TUPINIQUIM ONDE A MAÇONARIA É TRADICIONALMENTE UMA ESPÉCIE DE MARFIA OBSCURA SUSTENTADA PELO ATRASO DE CIDADES DE INTERIOR E MEDIOCRES DE CAPITAL...
fonte: http://brasildacorrupcao.blogspot.com/2010/02/maconaria-e-politicos-ex-governadores.html

"Além dos dez magistrados (três desembargadores e sete juízes) envolvidos no suposto esquema de pagamentos de verbas do Tribunal de Justiça para salvar uma cooperativa ligada à Maçonaria, políticos de Mato Grosso também fizeram empréstimos à Sicoob Pantanal, na tentativa de resgatar o prejuízo aos investidores maçônicos. A constatação é do Ministério Público Federal.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, traz, em seu parecer onde pede a aposentadoria compulsória de todos os magistrados envolvidos, o depoimento do gerente do posto de atendimento da cooperativa, instalado dentro de uma loja maçônica de Cuiabá.
Dari Carvalho dos Santos afirmou, em depoimento que consta nos autos do processo, que, entre os maçons que ajudaram a socorros os investidores que sofreram prejuízos, estão o ex-governador Rogério Salles (PSDB) e o senador Jaime Campos (DEM).
A tentativa, de acordo com o parecer do MPF, ocorreu antes de os magistrados envolvidos arquitetarem o mecanismo para utilizar os créditos trabalhistas do Tribunal de Justiça para resolver o problema criado pela falência da instituição financeira. Esse grupo, formado em sua maioria pelos próprios dirigentes do TJ, contribuíram com recurso para ajudar os maçons em apuros.
"Este grupo de sete a 10 (dez) maçons, se recordando que dentre eles estavam: Rogério Salles, Jaime Campos (foto), Marcos Vinicíus Lopes Prioli, Odair Bussiquia, desembargador Ferreira Leite e os juízes Antônio Horácio da Silva Neto, Marcelo Souza de Barros, Irênio Lima Fernandes e Marco Aurélio dos Reis Ferreira. Cada um desses maçons contribuíram [sic] com R$ 50 mil a R$ 100 mil, sem saber precisar a quantia específica que cada um deu", diz trecho do depoimento, que consta no parecer do procurador-geral da República.
Entretanto, segundo o entendimento do chefe do MPF, os valores desembolsados com o auxílio do grupo não foram suficientes para atingir toda a quantia esperada, tornando-se necessárias novas ações para a obtenção dos recursos em sua totalidade.
"Foi a partir desse quadro que os Requeridos (réus), integrantes da cúpula do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e da ordem maçônica, engendraram um esquema de recebimento privilegiado de créditos para si próprios e para outros membros da Magistratura, com a finalidade de que os montantes fosse emprestados ao Grande Oriente do Estado de Mato Grosso em auxílio à cooperativa de crédito", concluiu o parecer ministerial.
O caso envolve os desembargadores Ferreira Leite, José Tadeu Cury e Mariano Travassos, e os juízes Antônio Horácio da Silva Neto, Marcelo Souza de Barros, Marco Aurélio dos Reis Ferreira, Irênio Lima Fernandes, Juanita Clait Duarte, Graciema Caravellas e Maria Cristina de Oliveira Simões.
Eles são acusados de receber créditos de forma privilegiada e irregular, na tentativa de salvar uma cooperativa ligada à Maçonaria. Alguns dos envolvidos também exerciam cargos de chefia na hierarquia maçônica.
Outro lado: "Dei o que é meu"
O senador Jaime Campos (DEM) confirmou que ajudou no socorro à Maçonaria. "Fui convocado e. por ser membro da Maçonaria, achei justo colaborar. Dei dinheiro que é meu, não tem desvio nenhum nessa operação", afirmou.
O senador disse também que várias pessoas e autoridades ajudaram. "Mais de vinte pessoas fizeram a operação, entre empresários, secretários e membros do Ministério Público", afirmou. Questionado sobre quais seriam esses nomes, Jaime preferiu não dizer.
Salles também confirma
o ex-governador Rogério Salles confirmou que, realmente, fez um empréstimo para ajudar a salvar a cooperativa, depois de uma reunião realizada por membros da Maçonaria.



Explicou que o pedido foi feito por dirigentes da entidade para que os investidores não fossem prejudicados e a ideia de se montar uma cooperativa não fosse perdida. MidiaNews

Postado por José San Martín Caminã Neto às 10:57

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