segunda-feira, 25 de agosto de 2014

BANCADA EVANGÉLICA E NOVA DIREITA NO BRASIL DE AGORA


Caso pensada como um  bloco orgânico, a bancada evangélica na Câmara dos Deputados, que conta com 76 parlamentares, poderia ser considerada o terceiro maior partido do congresso. Neste sentido, o fato do pastor Marcos Feliciano ter, contra tudo e todos, se mantido no comando da Comissão de Direitos Humanos e Minorias é bastante compreensível dentro do jogo de poder.

Por seu tamanho esta bizarra bancada pode ocupar posições chaves no congresso e impor uma perigosa agenda conservadora ao conjunto da sociedade. Pelo menos é de conhecimento publico que por diversas vezes o plenário da câmara já serviu de palco (ou picadeiro) para realização cultos evangélicos e que certos projetos  que tramitam no parlamento destinados  a garantia dos direitos civis de minorias encontra franca e hostil resistência.

Além da duvidosa postura ética destes parlamentares, muitos deles réus  em algum processo judicial, é preocupante o discurso de uma “nação cujo deus é o senhor” que inspira a construção de um projeto hegemônico que começa a  se fortalecer nas eleições deste ano com o lançamento de uma candidatura evangélica  a presidência.

Tudo isso dá um frio na espinha e nos faz perguntar o que nos  reserva de pior o incerto  futuro  da politica tupiniquim.

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