terça-feira, 8 de março de 2016

ELOGIO A MARGINALIDADE

Não pertenço a confortável mediocridade do cidadão comum.
Não tenho boa reputação, dinheiro no banco
e nem a intenção de ascensão social .
Prefiro, ao contrário,
acender fogueiras nas ruas,
rasgar regras,  leis injustas
e esta ilimitada hipocrisia
que sustenta a nossa descabida realidade.
Não pertenço...
Vivo a margem e em revolta.



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