quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

CONSIDERAÇÕES MUITO SUPERFICIAIS SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA



A reforma da previdência é um tema cíclico na vida politica tupiniquim.  Em um país onde nada funciona a contento, é recorrente a invenção de falsas explicações e soluções pseudo racionais para o absurdo que define a dinâmica da vida politica e social. No caso das contas públicas, a previdência é sempre apontada na contemporâneidade como uma grande vilã. Como se a manutenção de uma estrutura faraônica e cara de Estado e administração publica, destinada a sustentar uma elite burocrática e a hegemonia de oligarquias politicas, não fosse a maior e mais evidente fonte do descalabro financeiro.

O tema é falsamente tratado como uma questão técnica reservada ao domínio de especialistas. Mas o cidadão comum é suficientemente desconfiado para não aceitar, sem mais nem menos, o quadro pintado pelas autoridades.

Que possuímos um modelo de previdência ruim ninguém duvida. Mas daí a engolir as soluções apresentadas pelos governos, que sempre apontam  alternativas que insinuam, a longo prazo, um regime previdenciário privado, existe uma enorme distância.


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