segunda-feira, 19 de outubro de 2020

DESFUNCIONALIDADE NACIONAL

Mesmo para um estado nação periférico,  situado na chamada america do sul, o Brasil é  um país assustadoramente disfuncional.
Basta enumerar alguns dos seus  principais problemas nacionais: desigualdade social, corrupção  política, violência urbana, educação e  saúde deficiente para maioria da população, dentre outros.
O país não  funciona do ponto de vista da garantia de um padrão  aceitável de civilidade e bem estar para a maioria daqueles que são  paridos em seu vasto território. Uma vida digna e um horizonte satisfatório de futuro é  um privilégio para poucos abastardos.
Tudo isso, entretanto, é  naturalizado na persistência de suas estruturas coloniais. Em outras, palavras, trata-se de um país  para poucos.
Não  há solução  mágica ou de curto prazo para suas mazelas. Tudo tende a puorar nos próximos anos no contexto global de um mundo de vertiginosas transformações tecnológicas e sociais onde é  cada vez mais incerto o destino da própria ideia de civilização. 
Mas o que mais espanta é  a falta de planejamento e reflexão  de longo prazo, seja entre as elites dominantes ou entre seus críticos insurgentes.
A desfuncionalidade é  por aqui uma espécie de traço  cultural que garante toda forma de privilégio e ambição. 




 

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