sexta-feira, 1 de novembro de 2024

NUNCA FUI MODERNISTA. NÃO SOU HERDEIRO DE 22.

Não sou herdeiro da semana de 22, 
não reverencio os vanguardistas 
 que sucumbiram ao fascismo varguista,
que reinventaram a literatura e a nação 
com as benções da elite paulista.

 Nunca estive entre os nacionalistas,
 idolatras da língua pátria.
 Minha escrita é uma navalha
 contra o canto das três raças,
contra o modernismo de Estado,
contra o ego dos literatos,
manifestos desvairados e populismos  de salão.











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