Nunca fui a Europa
e não serei herdeiro
de qualquer capital.
O Estado me vigia,
controla,
me rotula de marginal.
Mas quem rouba é o rico,
supremacista e colonialista,
beneficiário do nosso maldito
desenvolvimento nacional.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário