Tenho nojo do poder,
da hierarquia,
da desigualdade
e do privilégio
que define quem vive,
morre e sobrevive.
Alimenta o meu ódio
ser governado,
rotulado,
administrado,
punido e encarcerado
como objeto.
O poder, afinal, apodrece
tanto quem obedece
quanto quem o exerce,
degrada tanto o condenado
quanto o carrasco.
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