sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

CONTRA O ESTADO

A violência de direito cabe ao Estado enquanto maquina-poder e estrutura normativa da vida social. O Estado representa a regra, personifica a ordem, mas tem por vocação sua  própria reprodução. No fundo ele é o seu próprio fim e a sociedade é o seu meio.



A violência do Estado é tão concreta quanto abstrata, pois desconsidera a vida do indivíduo, toma-o como mero dado estatístico. Por isso a sociedade tende a se opor ao Estado e criar formas de autonomia privada contra a racionalidade impessoal da ordem publica. 

Na medida em que o interesse do Estado é o próprio Estado através de cada um de nós, tendemos a afirmar nossa autonomia contra a impessoalidade esmagadora da maquina pública.

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