os pequenos e grandes castigos,
encantam a turba enfurecida
embriagada de ódio e vingança.
É tamanha a sanha punitivista
que não se fala em ordem
ou justiça.
É preciso, apenas,
pelas mãos da multidão ensandecida
ou através das armas do policial homicida,
provar o sangue da vítima.
Castigar e matar é tudo o que importa.
É uma necessidade, um prazer,
uma urgência, uma patologia.
Mas a morte é sempre racista e classista.
só morre preto e pobre.
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