Quantas mortes por falta de cuidados definem a saúde pública no Brasil? Há uma violência invisível nos hospitais. Talvez este seja o mais triste indício do quanto vivemos em uma sociedade monstruosa. A produção social da morte é um tema ignorado e uma realidade danosa. Mas aprendemos a banalizar o absurdo. Fomos educados para isso.

Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
QUANDO ATÉ O CERTO PODE ESTAR ERRADO
Na política tupiniquim, tudo que parece certo, cedo ou tarde, mostra que tem um lado errado.
Afinal, políticos e governos sempre mentem sobre alguma coisa.
Tudo é sempre uma questão de saber aquilo que nos escondem....
terça-feira, 7 de agosto de 2018
BOAS VINDAS
SEJA BEM VINDO AO BRASIL!
O futuro é sempre o nosso pior passado.
Desde sempre estamos condenados a qualquer fracasso.
Pois por definição, o Brasil é um lugar triste e miserável,
Onde todos alegres cantam suas auto ilusões de ordem e progresso.
LEI MARIA DA PENHA: DOZE ANOS DEPOIS
A lei Maria da Penha completa hoje doze anos de existência. Mas a violência contra a mulher permanece uma prática cotidiana em um país machista e conservador.
O feminicidio é um crime tão banal quanto o estupro, apesar de todas as denúncias e punições. O machismo parece mais forte do que a lei, pois representa uma moral de dominação e ódio que muitos consideram natural e até mesmo saudável como afirmação de virilidade.
Vivemos em um país no qual as mulheres não são senhoras de suas próprias vidas.
IGNORÂNCIA
A ignorância não é apenas sinônimo de desconhecimento. Ela é uma forma de não enxergar o óbvio.
A ignorância é a ilusão de tomar o mundo tal como o pensamos. Somos prisioneiros da miopia da ordem que nos impede de enxergar o cotidiano do caos.
A ignorância se confunde com todas as ilusões que nos converte em bons cidadãos.
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
O JOGO ELEITORAL E SEUS TORCEDORES
Contra a grande e absoluta maioria
desencantada com os profissionais da politica, com os escândalos de corrupção e
com as mazelas do jogo do poder, as redes sociais, em que pese suas distorções,
revelam uma pequena parcela de engajados a bradar bandeiras e palavras de ordem,
seja de esquerda ou de direita. Desconsiderando aqui os perfis fakes feitos por
encomenda, eles são realmente apenas uma minoria barulhenta.
Mas, felizmente, não são estes poucos
comprometidos, que se dedicam a guerra de opiniões, que decidem eleições. Tal prerrogativa
é dos indecisos e dos céticos que votam ao sabor das circunstancias de momento.
Fora isso há a maioria desencantada faz
valer sua indiferença.
No final das contas, a
porcentagem dos satisfeitos com o resultado das urnas é sempre uma minoria
ideologicamente constituída. As definições ideológicas ficaram reduzidas a
isso: uma torcida de futebol geralmente ignorada pelo próprio time que comemora
uma vitória da qual não participa.
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
PERSPECTIVAS ELEITORAIS 2018
Um candidato ficha suja e preso
que, contrariando o bom senso, insiste em manter sua candidatura, um populista
direitista sem noção e, para completar, várias candidaturas inexpressivas e
aventureiras que não enganam nem mesmo o eleitor médio e nada inteligente deste
país medíocre. Destaca-se entre os inexpressivos, o rosto gasto de Geraldo Alkmin,
o eterno chuchu paulista, considerado o candidato do mercado e dos empresários.
Fora isso, temos aquele monte de lixo de sempre disputando vagas no parlamento
usufruir da boa vida de deputado ou senador.
O resultado disso tudo é mais do
que previsível: Mais escândalos de corrupção,
exemplos de incompetência e má gestão e um povo cada vez mais carente de
seus direitos fundamentais.
NADA VAI ACONTECER
Dentro de alguns minutos não
acontecerá coisa alguma.
Tudo permanecerá como está.
E isso é lamentável,
Quase vergonhoso,
Diante de uma realidade tão
insuportável.
Mas pouco adianta nossas idealizações
vazias.
O mundo jamais será como achamos
que deve ser.
Somos nós que não entendemos o
mundo.
Ele nos entende mudo e
indiferente
E, simplesmente, não se importa
com nossa revolta.
Todas as revoluções fracassaram
E a humanidade caminha para
bancarrota.
Por enquanto, entretanto, nada acontecerá.
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
O QUE PODEMOS ESPERAR?
Em um país onde é comum morrer por falta de atendimento médico, seja na rede pública ou particular, não podemos esperar muita dignidade em nossos momentos difíceis.
O dinheiro move as pessoas mais do que as coisas. E há muitos que não sabem se quer a diferença entre pessoas e coisas.
O que podemos esperar?
O CRIME COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL
No Brasil o crime se tornou modelo de organização social. Ele é adotado pelos políticos, pela polícia, pelos empresários, pelos banqueiros e pelo cidadão comum. Todos querem sempre levar vantagem e ver prosperar seus interesses mais privados as custas dos outros e das coisas públicas. Ninguém vê nada de errado em defender o próprio umbigo acima de tudo. Reina por aqui a moral dos hipócritas e dissimulados. Impera a corrupção!!! Mas todos os culpados alegam Inocência.
PRISONEIROS DO NOSSO PRESENTE
O tempo todo quase escapamos as
armadilhas do senso comum. Mas nunca fugimos inteiramente aos condicionamentos,
ao jogo de verdadeiro e falso das estratificações sociais. Somos sempre
devedores de alguma mentira que nos assujeitou, somos prisioneiros das miopias
de nossa própria época. Estamos demasiadamente presos as peculiaridades de
nossa existência para poder enxergar o mundo como uma duração tendente ao infinito
que nos transcende em seu modo de ser simplesmente nada.
Não há muito o que esperar de
nossas realizações neste mundo.
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