quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A PRODUÇÃO SOCIAL DA MORTE


Quantas mortes por falta de cuidados definem a saúde pública no Brasil? Há uma violência invisível nos hospitais. Talvez este seja o mais triste indício do quanto vivemos em uma sociedade monstruosa. A produção social da morte é um tema ignorado e uma realidade danosa. Mas aprendemos a banalizar o absurdo. Fomos educados para isso.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

QUANDO ATÉ O CERTO PODE ESTAR ERRADO

Na política tupiniquim, tudo que parece certo, cedo ou tarde, mostra que tem um lado errado.

Afinal, políticos e governos sempre mentem sobre alguma coisa.
Tudo é sempre uma questão de saber aquilo que nos escondem....

terça-feira, 7 de agosto de 2018

BOAS VINDAS



SEJA BEM VINDO AO BRASIL!
O futuro é sempre o nosso pior passado.
Desde sempre estamos condenados a qualquer fracasso.
Pois por definição, o Brasil é um lugar triste e miserável,
Onde todos alegres cantam suas auto ilusões de ordem e  progresso.




LEI MARIA DA PENHA: DOZE ANOS DEPOIS


A lei Maria da Penha completa hoje doze anos de existência. Mas a violência contra a mulher permanece uma prática cotidiana em um país machista e conservador.

O feminicidio é um crime tão banal quanto o estupro, apesar de todas as denúncias e punições. O machismo parece mais forte do que a lei, pois representa uma moral de dominação e ódio que muitos consideram natural e até mesmo saudável como afirmação de virilidade.

Vivemos em um país no qual as mulheres não são senhoras de suas próprias vidas.

IGNORÂNCIA


A ignorância não é apenas sinônimo de desconhecimento. Ela é uma forma de não enxergar o óbvio. 

A ignorância é  a ilusão de tomar o mundo tal como o pensamos. Somos prisioneiros da miopia  da ordem que nos impede de enxergar o cotidiano do caos.

A ignorância se confunde com todas as ilusões que nos converte em bons cidadãos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O JOGO ELEITORAL E SEUS TORCEDORES



Contra a grande e absoluta maioria desencantada com os profissionais da politica, com os escândalos de corrupção e com as mazelas do jogo do poder, as redes sociais, em que pese suas distorções, revelam uma pequena parcela de engajados a bradar bandeiras e palavras de ordem, seja de esquerda ou de direita. Desconsiderando aqui os perfis fakes feitos por encomenda, eles são realmente apenas uma minoria barulhenta.

Mas, felizmente, não são estes poucos comprometidos, que se dedicam a guerra de opiniões, que decidem eleições. Tal prerrogativa é dos indecisos e dos céticos que votam ao sabor das circunstancias de momento. Fora isso há a maioria desencantada  faz valer sua indiferença.

No final das contas, a porcentagem dos satisfeitos com o resultado das urnas é sempre uma minoria ideologicamente constituída. As definições ideológicas ficaram reduzidas a isso: uma torcida de futebol geralmente ignorada pelo próprio time que comemora uma vitória da qual não participa. 




quinta-feira, 2 de agosto de 2018

PERSPECTIVAS ELEITORAIS 2018





A corrida eleitoral das eleições deste ano é o espetáculo mais tosco até agora produzido nestes anos de redemocratização.

Um candidato ficha suja e preso que, contrariando o bom senso, insiste em manter sua candidatura, um populista direitista sem noção e, para completar, várias candidaturas inexpressivas e aventureiras que não enganam nem mesmo o eleitor médio e nada inteligente deste país medíocre. Destaca-se entre os inexpressivos, o rosto gasto de Geraldo Alkmin, o eterno chuchu paulista, considerado o candidato do mercado e dos empresários. Fora isso, temos aquele monte de lixo de sempre disputando vagas no parlamento usufruir da boa vida de deputado ou senador.

O resultado disso tudo é mais do que previsível: Mais escândalos de corrupção,  exemplos de incompetência e má gestão e um povo cada vez mais carente de seus direitos fundamentais.

NADA VAI ACONTECER



Dentro de alguns minutos não acontecerá coisa alguma.
Tudo permanecerá como está.
E isso é lamentável,
Quase vergonhoso,
Diante de uma realidade tão insuportável.

Mas pouco adianta nossas idealizações vazias.
O mundo jamais será como achamos que deve ser.

Somos nós que não entendemos o mundo.
Ele nos entende mudo e indiferente
E, simplesmente, não se importa com nossa revolta.

Todas as revoluções fracassaram
E a humanidade caminha para bancarrota.
Por enquanto, entretanto, nada acontecerá.






quarta-feira, 1 de agosto de 2018

O QUE PODEMOS ESPERAR?

Em um país onde é comum morrer por falta de atendimento médico, seja na rede pública ou particular, não podemos esperar muita dignidade em nossos momentos difíceis. 


O dinheiro move as pessoas mais do que as coisas.  E há muitos que não sabem se quer a diferença entre pessoas e coisas. 
O que podemos esperar?

O CRIME COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL

No Brasil o crime  se tornou modelo de organização social. Ele é adotado pelos políticos, pela polícia, pelos empresários, pelos banqueiros e pelo cidadão comum. Todos querem sempre  levar vantagem e  ver prosperar seus interesses mais privados as custas dos outros e das coisas públicas. Ninguém vê nada de errado em defender o próprio umbigo acima de tudo. Reina por aqui a moral dos hipócritas e dissimulados. Impera a corrupção!!! Mas  todos os culpados alegam Inocência.

PRISONEIROS DO NOSSO PRESENTE



O tempo todo quase escapamos as armadilhas do senso comum. Mas nunca fugimos inteiramente aos condicionamentos, ao jogo de verdadeiro e falso das estratificações sociais. Somos sempre devedores de alguma mentira que nos assujeitou, somos prisioneiros das miopias de nossa própria época. Estamos demasiadamente presos as peculiaridades de nossa existência para poder enxergar o mundo como uma duração tendente ao infinito que nos transcende em seu modo de ser simplesmente nada.

Não há muito o que esperar de nossas realizações neste mundo.