Após a apoteose da breguice tupiniquim personificada pelos toscos fogos de Reveillon, cujo o prático resultado de dia seguinte são toneladas de lixo e mijo nas ruas e, no caso do Rio de Janeiro particularmente, algumas vitimas de balas perdidas, acordamos para um pseudo país de absurdos, talvez pior do que aquele que nos surpreendeu no falecido ano. Basta lembrar que no primeiro dia de janeiro assumiram seus cargos os prefeitos eleitos nas eleições passadas. Pelo menos aqueles liberados pela justiça... E não podemos esperar muito de nenhum deles...
Melhor nem fazer uma retrospectiva ou projeções de futuros para não perder o bom humor...
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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