Neste chuvoso dia 29 de março a Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, foi palco de uma apoteose de guetos políticos. De um lado os militares caducos tupiniquins celebrando o golpe civil militar de 1964, do outro, o movimento estudantil repudiando tal apologia. Tudo acabou em confusão, como não poderia deixar de ser .
Simbolicamente, nesta mesma data, fora velado o escritor Millor Fernandes, um intelectual de esquerda que angariou destaque na luta contra a ditadura.
Entre os militares e o movimento estudantil, mesmo cagando e andando para a provinciana realidade local, sou mais Millor Fernandes que, pelo menos, diferente de seus conservadores pares ( leia-se intelectuais jurássicos tupiniquins), abraçou a internet como instrumento de expansão e exercício da a arte de pensar revelando uma surpreendente capacidade de não cristalizar passados e ignorar futuros...
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