No último domingo (7/10) deu-se em território tupiniquim o primeiro turno de suas eleições gerais municipais. Evidentemente o resto do mundo não tomou conhecimento disso. Tanto quanto não deu a mínima para a eleição presidencial que, na mesma data, ocorreu entre os venezuelanos conduzindo o quase Ditador Ugo Chaves ao seu terceiro mandato ( sonho não realizado de seu primo, Luis Ilário Mula da Silva). Nada surpreendente dada a inexpressividade e falta de perspectivas que na atualidade define o deserto politico latino americano. Pelo menos na Venezuela o voto não é obrigatório...
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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