No país da homofobia, da violência contra a mulher, do mensalão, da guerra no trânsito e tantas outras mazelas sociais, definitivamente a proposta de maioridade a partir dos 16 anos como resposta a violência, não passa de uma conservadora falácia.
Afinal, o simples bom senso é mais do que suficiente para nos convencer, ao contrário do que prega a tosca imprensa marrom tupiniquim, que uma legislação mais coercitiva não diminuirá a criminalidade. Talvez forme mais criminosos abaixo dos 18 anos, criando nos presídios uma nova categoria: a de jovens aprendizes do crime.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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