A pseudo objetividade dos fatos construídos pelas corporações de imprensa tupiniquim me leva a pensar que a realidade, ou qualquer ideia de verdade nos noticiarios, não passa de uma banal ilusória.
Nenhuma informação é isenta e as vezes a edição dos acontecimentos transcende o fato para realizar a formatação midiática das coisas acontecidas que, bom frisar, obedecem a obscuras intenções politicas.
A liberdade de imprensa é tão importante quanto à consciência critica de cada indivíduo. Sem a segunda a primeira se dilui no vazio do jornalismo populista e sensacionalista que faz da informação uma mercadoria barata no jogo do poder.
É preciso não se iludir com as realidades de televisão...
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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