Inaugurado em 1950 para sediar a copa do mundo daquele ano, o Maracanã ocupa hoje a modesta 23º posição no ranking dos maiores estados do mundo. Poder-se-ia dizer que ele é o mais legitimo símbolo do vazio do ufanismo tupiniquim que arrota o virtual talento de suas chuteiras em lugar de copa do mundo.
A verdade é que o futebol por aqui anda tão ordinário e mulambado quanto a economia e a política do país e nenhuma copa do mundo vai mudar isso.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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