Em que pese o paradoxo das “ideias fora do lugar” e sua
pressuposta originalidade teórica, o fato é que a America ainda permanece como
um continente a ser inventado segundo a possibilidade “positiva” do inédito.
No caso da America portuguesa ( Brasil), a retórica do estado nação sempre serviu para
impor o ideal abstrato de Estado a uma realidade complexa e plural através da
construção de uma tradição autoritária fundada pela promiscuidade entre o
universo público e privado , além da autonomia de oligarquias políticas contra
o reconhecimento da opinião pública como fonte de soberania.
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