Inútil fazer poesia em um mundo
caduco,
Onde o vazio das letras e da
informação imediatista
Prende mais os olhos que o
hermetismo de qualquer poema.
Somos hoje escravos de nossos
barulhentos silêncios;
Improvisadores do acaso.
Existimos mais que vivemos.
Lamento por todos aqueles
Que ainda não choram o futuro,
Que não transbordam em criticas
E auto criticas.
Não são poucos os que se
contentam
Com festas, TV e futebol.
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