O que há de mais ridículo no
atual cenário de crise tupiniquim é a mediocridade das opiniões dominantes.
Sejam daquelas exibidas pelos defensores do governo ou pelos seus opositores. Predominam as soluções
fáceis inspiradas por mitificações e simplificações ideológicas. Independente
dos desdobramentos da atual crise é mais do que evidente o quanto alguns grupos
minoritários de opinião ainda vivem em um mundo de faz de conta demarcado por
posicionamentos ideológicos caducos inspirados em um requentado imaginário de
guerra fria. A realidade objetiva é algo que escapa ao imaginário nacional.
Razão pela qual pouco se pode esperar do futuro considerando a mediocridade das
autoridades que se criam por aqui.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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