Ser politico no Brasil não é mais
uma questão de representação politica, qualquer coisa compatível com o
exercício da cidadania. Tornou-se um privilegio, uma “profissão” destinada ao
atendimento de interesses de oligarquias de poder que dominam as instituições
democráticas. E o fazem em função de seus interesses corporativos e privados,
articulados com setores do empresariado. Nunca é demais repetir esta formula
elementar do jogo do poder.
Afinal, é escandaloso o quanto os
políticos não nos representam. Esta irrepresentatividade é o que corrói o jogo
democrático e opõe cada vez mais Estado e Sociedade Civil.
De modo cínico e cretino, os
políticos miniminizam ou negam o fato (problema), o que os tornam mais
asquerosos a opinião pública. Ressalta-se , ainda, que o aspecto ideológico é
irrelevante. Sejam de esquerda e direita, todos amam as benesses do poder e
fazem de tudo para mantê-las, mesmo contrariando o mais autêntico interesse
público.
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