A surpreendente intervenção federal/militar
na área de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, a primeira desde a
constituição de 1988, é o tipo de medida midiática e estéril que
serve apenas para preencher os noticiários.
Diante da falência do Estado do Rio
(acéfalo com o governador que tem) não é surpreendente que a incompetência do
poder publico tenha criado o ambiente para tal iniciativa demagógica e
populista patrocinada pelo governo federal.
Reconheço que é redundante
criticar a medida, mas deve-se atentar para o modo irresponsável e amador que
nossos governantes decidem suas ações e atitudes. O calculo politico corporativo está sempre
acima do interesse público.
Além disso, tal como os políticos,
os militares são uma casta de taacanhos e medíocres . Não estão se quer
preparados para situações de guerra, como já provaram no Haiti, quanto mais
para cuidar da segurança pública em uma
cidade tão complexa como o Rio de Janeiro.
Não há nada de bom a esperar de
mais um passeio do exercito pelas ruas, como já vimos acontecer em outras ocasiões
como na eco 92 e na copa do mundo de 2014. O assunto já não merece muita tinta de caneta.
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