O que hoje dá o tom da política internacional é uma nova fase da economia mundo ocidental definida por uma radical integração transnacional dos mercados nacionais. Trata-se de uma leitura conservadora do processo de globalização e suas pautas que desperta insurgencias localistas ( nacionalistas).
O Brasil entra nesta onda neo conservadora de modo subordinado a reação norte americana. Assim, Trump e Bolsonaro despontam no continente como expressões caricatas e periféricas do novo nacionalismo europeu anti globalização.
Mas essa nova direita mundial que se insinua, na medida em que afirma o localismo, é incapaz de articular uma alternativa ao projeto hegemônico de globalização. Na verdade permanece subalterna e reativa a pauta das corporações e interesses empresariais do novo capitalismo global. Daí sua fraqueza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário