É mercadoria cara e exclusiva.
Não é um direito,
mas privilégio dos abastados
senhores do mundo.
A vida é para quem pode,
para as elites e bem nascidos.
Para maioria está reservada
a experiência banal da sobrevivência,
do trabalho e da morte
na vala comum da existência.
A vida é meio de controle e poder
que alimenta a vertigem
de qualquer distopia.
Pois é um sombrio e antigo exercício de soberania
a prerrogativa de matar ou deixar viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário