Pouco me importa o futuro do país,
a Razão na História,
as finanças do Estado,
ou a estabilidade oligárquica.
A vida econômica e nacional é de interesse exclusivo dos parasitas que nos exploram,
roubam e dominam,
em nome da saúde da indústria, do progresso
e do Capital.
O que me importa é que a existência
seja para todos um sonho possível,
sem as autoridades e hierarquias
que alimentam a perversidade de tantas desigualdades.
Pouco me importa o futuro do país,
a ilusão de nação,
sustentada pelo nosso sangue e
exploração.
Nosso futuro há de ser radical.
Rasgaremos o tempo,
ocuparemos todos os espaços,
iremos além dos limites de qualquer revolução.
Ousaremos o além do humano,
inaugurando o crepúsculo de todo maldito ideal de civilização.
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