Aos pastores, professores,
políticos,
psicólogos e policiais,
a toda autoridade que ousa querer
guiar nossa vontade,
modelar nossa subjetividade,
aprisionar nossa consciência,
reduzindo nosso juízo a qualquer catecismo,
dedicarei alguns quilos
do meu mais fresco e fedorento excremento.
Ninguém me dirá o que é verdade,
o que é sensato,
moralmente aceitável,
ou desejável.
Não serei um bom elemento da sociedade.
Viverei além do bem, do mal,
e de toda falácia moral.
Serei a medida do meu próprio abismo
indiferente ao precipício de nossa humanidade.
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