segunda-feira, 18 de agosto de 2008

OS CUSTOS DO ESTADO BRASILEIRO...


As informações a seguir fazem parte de uma analise das estatísticas das despesas publicas por funções, no âmbito municipal e estadual, durante os anos de 1999 e 2002, realizada pelo IBGE. Não foram obviamente computados os recursos desviados pelos já tradicionais esquemas e jeitinhos brasileiros de administrar privadamente recursos públicos. De qualquer forma, chama atenção em tal analise que, mesmo em um contexto de contenção de despesas, a alocação de recursos públicos concentra-se na manutenção do pessoal ativo e inativo e o quanto os seus gastos essenciais ou obrigatórios não são nada discretos ou despresivies... Em poucas palavras tamanha quantidade de recursos pode ter uma administração transparente?

Para maiores informações sobre o assunto acesse o seguinte endereço:

“Analisando a despesa pública segundo a categoria econômica, pode-se perceber
em quais categorias se concentram os gastos. Na despesa estadual adquire maior
peso o gasto com pessoal ativo, que cresce ligeiramente em participação ao longo do
período (27%, em 1999, e 29%, em 2002). A participação do gasto com pessoal inativo,
por outro lado, é estável ao longo do tempo, pesando 16%. A alta participação das
transferências governamentais reflete as transferências obrigatórias ligadas principalmente
à saúde e à educação. O peso significativo das despesas de custeio indica
a necessidade de manutenção da máquina pública. A hierarquia de gastos apresen-
tada mostra que em um ambiente de limitação de gastos o governo concentrou-se,
do ponto de vista funcional, nos gastos obrigatórios. Entretanto, a despesa de capital
fixo quase dobrou em termos nominais no período e representou 6% da despesa
em 2002 contra 4% em 1999. Chama atenção também o desempenho declinante das
inversões financeiras (7% em 1999 para 3% em 2002) compostas por aumentos de
capital, concessão de empréstimos e aquisição de títulos.”

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