quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O NOVO CONSERVADORISMO E O ESVAZIAMENTO DA POLITICA

A fauna politica tupiniquim adquiriu nos últimos anos alguns rostos bem caricatos. O que podemos dizer de figuras como Eduardo Cunha, Marcos Feliciano e Bolsonaro? Não se trata mais do velho fisiologismo, conservadorismo e arrogância oligárquica a qual já estamos, infelizmente, acostumados no trato com “representantes” do povo. Trata-se de um conservadorismo de novo tipo que explicita de modo muito contundente as distorções do atual modelo político, onde o legislativo funciona como um verdadeiro circo de horrores.

Representantes da demagogia e do novo conservadorismo, os políticos aqui mencionados, sustentados por currais eleitorais e negociatas de todo tipo,  exercem seus mandatos segundo seus caprichos pessoais e interesses corporativos.


Assim, não é apenas por representarem uma agenda conservadora que devem ser criticados. Mas por protagonizarem um modo perverso de exercer o poder inspirado no caricato, na despolitização da politica através do moralismo como discurso barato.

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