quinta-feira, 30 de março de 2017

SOBRE A MISÉRIA DO ESTADO

As contas públicas sempre caminham de mal a pior. Mas o desequilíbrio permanente entre despesas e receitas não é um problema para economistas, mas uma questão de irracionalidade estrutural. O Estado movimenta  cifras financeiras inimagináveis  e recursos monstruosos. Justamente por isso, é incapaz de bem geri-los. Assim, a mercê da corrupção ou de  seu gigantismo e vícios da burocracia, ele se converte em uma monstruosidade cuja principal função é sua própria auto reprodução. A gritante precariedade dos serviços públicos, que não varia significativamente de governo para governo, indicam o quanto o Estado está longe de promover o bem comum. Em países periféricos e arcaicos como o Brasil, ele  sustenta a manutenção de privilégios e, simplesmente, parece existir para não funcionar.

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