terça-feira, 17 de agosto de 2021

BOLSONARO E O FIM DA NOVA REPÚBLICA

Sem qualquer programa de governo identificável, ao longo de sua ocupação do troninho presidencial, Bolsonaro dedicou-se a afirmar uma pauta ultra conservadora asquerosa, avacalhar as instituições democráticas, e promover uma política de morte ao longo da emergência sanitária que ainda devasta o país e o mundo. 
Causa espanto que ele ainda não tenha sido arrancado de seu nefasto mandato, pelo conjunto da obra, que inclui o descarado aparelhamento do Estado para execução de uma política personalista e autoritária, além de tentar engavetar escândalosas denuncias de corrupção envolvendo sua família e aliados.
das rachadinhas ao gabinete do ódio, passando pela devastação da Amazônia, Bolsonaro já merece o titulo de pior presidente de todos os tempos.
Uma democracia onde alguém como Bolsonaro consegue se manter no cargo, é no minimo duvidosa. Isso nos faz temer pelo futuro, pois sabemos que com ele inaugou-se um novo autoritarismo, um partido militarista que desvela a sombra da ditatura que sempre rondou nossa transição democratica.
Não faz diferença quem vai ganhar as próximas eleições. O fim da nova república é evidente pela hegemonia do fisiologismo do chamado centrão na definição da república, já que foi ele quem, não só viabilizou a aprovação da constituição de 88, como também sustentou, até agora, todos os governos que se estabeleceram, desde então, na base do toma-lá da cá e da demagogia do duvidoso bom funcionamento das instituições e harmonia dos três poderes.
Bolsonaro só é perigoso porque nossa dita democracia não tem povo, é uma festa privada para elites de todos os tipos.


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