Os negros carregam mudos as marcas de muitos fragelos,
revoltas e resistências,
ainda acesas no tempo.
Confrontam diariamente interdições,
exclusões e silêncios
a sombra da branquitude
e a margem do progresso.
Os negros recusam estigmas,
Esteriótipos e enquadramentos pseudo históricos.
Querem liberdade,
inventar novos territórios
contra as fronteiras e a cultura dos brancos.
Os negros querem dançar a vida,
criar autonomia e construir a anarquias.
Os brancos, entretanto,
estão sempre reinventando o racismo,
requentando velhas receitas colonialistas
em nome da unidade nacional e do desenvolvimento pós industrial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário