quanta opressão e exploração
é, afinal, necessária para se inventar uma nação?
Quantas mortes exige um Estado forte ?
Quantas mentiras, ódio e racismo, sustentam o amor a pátria?
Afinal, quantos fascistas, entre nós,
ainda defendem e justificam guerras e diversas atrocidades
em nome do progresso da humanidade?
Quantos escândalos se escondem sobre uma bandeira feita por gente branca e orgulhosa?
Quantos assassinos, em nome da moral cristã,
da honra masculina e da família monogâmica patriarcal,
juram de morte, sem o menor pudor,
negros, indígenas, mulheres e invertidos?
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