Minha pele não é de papel.
É estigmatizada, racializada
descriminada
de forma, muitas vezes,
cruel.
Minha pele não é meio termo
entre o branco e o negro.
Não é questão de cor.
É cultura, resistência,
revolta e postura.
Não sou pardo.
Sou insurreição,
autonomia, anarquia
e contra cultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário