Uma das coisas curiosas sobre o feriado de 20 de novembro em terras tupiniquins, reside no fato de tratar-se de um feriado municipal e não nacional, apesar da hipócrita apologia do atual governo federal em afirmar a importância da contribuição da cultura negra a construção do estado nacional vigente ou a necessidade de redimi-lo do suas políticas de exclusão racial, traço fundamental da república que aqui se construiu desde sua formação.
Evidentemente não será mediante a importação de políticas de cotas, essencialmente configuradas para o passado da sociedade norte americana, onde o racismo foi mais honesto e paradoxalmente menos perverso por francamente admitir o confronto racial, que iremos construir uma superação positiva do passado histórico.
Identificar os negros a samba, carnaval e feijoada, afirmar a positividade desta medíocre caricatura, não me parece ser uma superação do passado, mas justamente a sua perpetuação... Muito significativamente, a Câmara dos Deputados pretende enviar para a posse do novo presidente dos U.S.A. uma delegação de deputados negros, escolhidos pela cor da pele... coisa que deixaria horrorizado o próprio Obama...
Evidentemente não será mediante a importação de políticas de cotas, essencialmente configuradas para o passado da sociedade norte americana, onde o racismo foi mais honesto e paradoxalmente menos perverso por francamente admitir o confronto racial, que iremos construir uma superação positiva do passado histórico.
Identificar os negros a samba, carnaval e feijoada, afirmar a positividade desta medíocre caricatura, não me parece ser uma superação do passado, mas justamente a sua perpetuação... Muito significativamente, a Câmara dos Deputados pretende enviar para a posse do novo presidente dos U.S.A. uma delegação de deputados negros, escolhidos pela cor da pele... coisa que deixaria horrorizado o próprio Obama...
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