O modo tradicional de se fazer politica em terras tupiniquins pressupõe o nepotismo, o uso privado da maquina pública para fins eleitoreiros e pessoais, cabos eleitorais, discursos vazios e absoluta falta de real compromisso com a sociedade e com a coisa pública, corrupção, etc... Em maior ou menor medida essa é a realidade que ainda predomina na republica de capim ( verde) e banana (amarela) que define o brazil.
Sobre o tema, o jornal Folha de São Paulo publicou no último sábado ( 22 de novembro) duas curiosas reportagens, uma de Cíntia Acayaba ( agencia Folha) e outra de Lucas Ferraz e Felipe Seligman ( sucursal de Brasília) que chama atenção para o caos político do dia a dia e as contradições e limites das instituições que deveriam "corrigi-lo"...
A primeira reportagem refere-se a casacão pelo TSE do governador da Paraíba Cássio Cunha Lima (PSDB), a ser ironicamente sucedido no cargo pelo senador José Maranhão (PMDB) que também responde a processos quer podem levar a perda do cargo. A segunda reportagem chama atenção para o fato de que mais sete governadores correm o risco de perder o mandato.
Vale a pena reproduzi-la aqui na integra:
“ Outros sete governadores correm o risco de ter o mandato cassado por causa de denuncias de fraudes ou irregularidades nas eleições de 2006. Dois deles, Luiz Henrique ( PMDB), de Santa Catarina, e Ivo Cassol ( sem partido), de Rondônia, já foram cassados pelos Tribunas Eleitorais, mas se mantém no cargo por decisões do TSE ( Tribunal Superior Eleitoral) até que o mérito seja julgado pelo próprio tribunal.
Todos os processos estão no TSE aguardando julgamento. Como o recesso do Judiciário começa no próximo dia 20, a tendência é que sejam julgados só em 2009. Dos sete casos, seis tratam de abuso de poder político ou econômico na campanha, como uso da maquina do Estado, distribuição de bens, serviços e até de comida.
Alem de Luiz Henrique e Cassol, estão sendo processados Waldez Góes (Amapá), José Anchieta Júnior ( Roraima), Marcelo Deda ( Sergipe), Marcelo Miranda ( Tocantins) e Jacknson Lago ( Maranhão).
Luiz Henrique é acusado de pagar propagandas em jornais, rádios e TVs com dinheiro público- o que ele nega. Ivo Cassol é acusado de comprar votos por meio de uma empresa de vigilância- sua defesa contesta a ação. Os opositores de Marcelo Miranda ( PMDB) alegam que ele nomeou servidores em período eleitoral e usou funcionários públicos como cabos eleitorais. Miranda nega a acusação, assim como Marcelo Deda, acusado de usar propaganda do governo para fins eleitorais.
Entre as irregularidades atribuídas a Waldez Góes ( PDT) estão distribuir comida em comício, compra de votos e caixa dois. A defesa contesta a denuncia. Jackson Lago ( PDT), acusado de comprar votos, diz ser vitima de perseguição da família Sarney no Maranhão.
Já a ação contra Jose de Anchieta Junior ( PSDB) refere-se ao uso eleitoreiro de programas sociais, alem de corrupção e fraude, Vice de Ottomar Pinto, Anchieta assumiu em 2007. Ele alega que os programas sociais já existiam antes do pleito.
Alem de Cássio Cunha Lima, dois governadores já foram cassados pela TSE: Mão Santa, do Piauí, em 2001, e Flamarion Portela, de Roraima, em 2004.”
A primeira reportagem refere-se a casacão pelo TSE do governador da Paraíba Cássio Cunha Lima (PSDB), a ser ironicamente sucedido no cargo pelo senador José Maranhão (PMDB) que também responde a processos quer podem levar a perda do cargo. A segunda reportagem chama atenção para o fato de que mais sete governadores correm o risco de perder o mandato.
Vale a pena reproduzi-la aqui na integra:
“ Outros sete governadores correm o risco de ter o mandato cassado por causa de denuncias de fraudes ou irregularidades nas eleições de 2006. Dois deles, Luiz Henrique ( PMDB), de Santa Catarina, e Ivo Cassol ( sem partido), de Rondônia, já foram cassados pelos Tribunas Eleitorais, mas se mantém no cargo por decisões do TSE ( Tribunal Superior Eleitoral) até que o mérito seja julgado pelo próprio tribunal.
Todos os processos estão no TSE aguardando julgamento. Como o recesso do Judiciário começa no próximo dia 20, a tendência é que sejam julgados só em 2009. Dos sete casos, seis tratam de abuso de poder político ou econômico na campanha, como uso da maquina do Estado, distribuição de bens, serviços e até de comida.
Alem de Luiz Henrique e Cassol, estão sendo processados Waldez Góes (Amapá), José Anchieta Júnior ( Roraima), Marcelo Deda ( Sergipe), Marcelo Miranda ( Tocantins) e Jacknson Lago ( Maranhão).
Luiz Henrique é acusado de pagar propagandas em jornais, rádios e TVs com dinheiro público- o que ele nega. Ivo Cassol é acusado de comprar votos por meio de uma empresa de vigilância- sua defesa contesta a ação. Os opositores de Marcelo Miranda ( PMDB) alegam que ele nomeou servidores em período eleitoral e usou funcionários públicos como cabos eleitorais. Miranda nega a acusação, assim como Marcelo Deda, acusado de usar propaganda do governo para fins eleitorais.
Entre as irregularidades atribuídas a Waldez Góes ( PDT) estão distribuir comida em comício, compra de votos e caixa dois. A defesa contesta a denuncia. Jackson Lago ( PDT), acusado de comprar votos, diz ser vitima de perseguição da família Sarney no Maranhão.
Já a ação contra Jose de Anchieta Junior ( PSDB) refere-se ao uso eleitoreiro de programas sociais, alem de corrupção e fraude, Vice de Ottomar Pinto, Anchieta assumiu em 2007. Ele alega que os programas sociais já existiam antes do pleito.
Alem de Cássio Cunha Lima, dois governadores já foram cassados pela TSE: Mão Santa, do Piauí, em 2001, e Flamarion Portela, de Roraima, em 2004.”
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