O golpe civil-militar de 1964 não foi mais uma daquelas típicas quarteladas militares características da infeliz América Latina. Tratou-se de um inusitado “sinistro” gerado por uma desastrosa soma de fatos e conjunturas que só a irracionalidade primitiva característica de terras tupiniquins pode justificar, embora muito pouco explicar.
Todos os atores, civis e militares, envolvidos no se fazer do golpe, sejam adeptos ou opositores, careciam de qualquer compromisso verdadeiro com a questão democrática. Até porque esta era e, de certa forma, ainda é, incompatível com a tradição política autoritária/patrimonialista verde brega amarela.
A memória do golpe ainda hoje é disputada entre lunáticos milicos de merda e uma esquerda que perdeu “os rumos da história” entre recalques e delírios. No fundo não há muita diferença entre os dois lados que se tocam nos extremos do insensato.
O fato é que o projeto nacional desenvolvimentista então em voga na cultura de esquerda pré-64 foi ironicamente realizado, em uma versão caricata e conservadora, pela burocracia estatal e os macacudos milicos.
Todos os atores, civis e militares, envolvidos no se fazer do golpe, sejam adeptos ou opositores, careciam de qualquer compromisso verdadeiro com a questão democrática. Até porque esta era e, de certa forma, ainda é, incompatível com a tradição política autoritária/patrimonialista verde brega amarela.
A memória do golpe ainda hoje é disputada entre lunáticos milicos de merda e uma esquerda que perdeu “os rumos da história” entre recalques e delírios. No fundo não há muita diferença entre os dois lados que se tocam nos extremos do insensato.
O fato é que o projeto nacional desenvolvimentista então em voga na cultura de esquerda pré-64 foi ironicamente realizado, em uma versão caricata e conservadora, pela burocracia estatal e os macacudos milicos.
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