Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
terça-feira, 5 de maio de 2009
POEMA AO RIO DE JANEIRO
Rio de caos
Ou varias e banais
Violências...
Tua natureza é a arrogância
De morros, asfaltos
E playgraunds,
Rio de caos,
Que converte as próprias mentiras
Em realidades de absurdo dia a dia...
A bossa nova é o funk
Em seu intimo caos
De paisagens naturais e cegas
Imitando civilizações.
Rio de caos,
De janeiro a janeiro,
Em meio à lógica de absurdos,
És o paraíso do crime
Sujeito a lei transviada
Ou a intima desordem
Escrita em suas hipocrisias
De delirante sorte e verdes espaços.
Rio de Janeiro,
Em mentiras de fevereiro
E perpétuo carnaval
Cultivas vaidoso
Teu próprio inferno...
Talvez um dia
Eu assista em medíocre
Canal aberto
O suicídio do ridículo cristo
Nada redentor....
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário