terça-feira, 5 de maio de 2009

POEMA AO RIO DE JANEIRO


Rio de caos
Ou varias e banais
Violências...
Tua natureza é a arrogância
De morros, asfaltos
E playgraunds,

Rio de caos,
Que converte as próprias mentiras
Em realidades de absurdo dia a dia...
A bossa nova é o funk
Em seu intimo caos
De paisagens naturais e cegas
Imitando civilizações.

Rio de caos,
De janeiro a janeiro,
Em meio à lógica de absurdos,
És o paraíso do crime
Sujeito a lei transviada
Ou a intima desordem
Escrita em suas hipocrisias
De delirante sorte e verdes espaços.

Rio de Janeiro,
Em mentiras de fevereiro
E perpétuo carnaval
Cultivas vaidoso
Teu próprio inferno...

Talvez um dia
Eu assista em medíocre
Canal aberto
O suicídio do ridículo cristo
Nada redentor....

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