Os “atos secretos”do Senado desafiam a razão pública em obscurantismos de fé privada. Usados para nomear parentes, amigos, aumentar salários, criar cargos e pagar absurdas “horas extras” exibem o quanto o parlamento nacional se transformou em uma aberração absurda ao sabor das corporativas vontades dos “políticos” e seus subordinados na lógica do interesse medíocre de politicagens contra a coisa pública . . .
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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