Em mais uma de suas típicas lambanças diplomaticas o presidente Luis Inácio Mula da Silva desfilou pelo Oriente Médio revelando não saber muito bem a diferença entre Palestinos e Latinos Americanos. Pelo menos é o que sugere algumas declarações suas na Csjordania como aquela a que se refere ao povo palestino como “irmão” e certas referencias a “uma palestina livre”. Mais o pior de tudo foi ter afirmado em desvairado e surtado otimismo que a recente crise entre Estados Unidos e Israel em torno da expansão dos assentamentos judaicos .
Em suas próprias palavras:
“O que parecia impossível aconteceu: os Estados Unidos tendo divergência com Israel. Isso era uma coisa praticamente impossível e, quem sabe, essa divergência era a coisa mágica que faltava para que se chegasse ao acordo (de paz)”
Até agora ninguem entendeu o que ele quis dizer com isso...
O fato é que mesmo acertando em apoiar a criação de um Estado palestino como solução para a cris e na região, sustentada, diga-se de passagem, em grande parte, pelo intransigente nacionalismo tardio dos “filhos de Israel” , o presidente Mula erra e demonstra uma total miopia sobre a dinâmica do conflito ao dialogar com o Irã e declarar-se ingenuamente “irmão” dos palestinos.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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