A recente fuga do senador dissidente boliviano Jorge Molina pôs em evidencia a crise vivida pela diplomacia tupiniquim já há muito tempo por conta das conveniências ideológicas do governo da Dona Dilma de Aguentar com seus vizinhos pseudo revolucionários.
A fuga de Molina, que ocupava a mais de 450m dias a embaixada tupiniquim em La Paz, foi arquitetada pelo ministro Eduardo Saboia, que é encarregado de negócios da embaixada e chefe temporário da representação em La Paz.
A forma inusitada como ela ocorreu deixam evidente que a relação entre o governo e o Ministério das Relações Exteriores, já faz tempo, prisioneiro de uma politica externa inspirada por um ultrapassado viés ideológico nacional desenvolvimentista, não anda lá muito boa.
Como será daqui pra frente ainda é muito cedo para dizer.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário