Vivemos tempos de férias da política.
Após discreto funcionamento durante o mês do circo da copa do mundo, congresso nacional entra em recesso branco em função das eleições, como se nada de importante existisse pendente na agenda do legislativo. Temas como reforma politica e outros cada vez mais urgentes são empurrados com a barriga ao sabor das inercias do cotidiano nacional.
O abismo entre sociedade civil e sociedade política é mais do que evidente em um ano de falsas contentas partidárias e discursos vazios de ordem e progresso que já não entusiasmam ou enganam mais.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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