Definitivamente a copa do mundo no Brazil tornou-se um dos mais patéticos episódios da mass mídia contemporânea. Apenas neste sentido me parece legítimo falar de uma “copa das copas”.
Após a humilhante derrota para seleção alemã nas semi finais do evento, a seleção brasileira tupimiquim, até então objeto do mais ridículo ufanismo, tornou-se merecido objeto de chacota. O irônico é que mesmo assim ainda se perde tempo e inteligência com assunto tão fútil de forma nada razoável.
Mesmo que negativamente, a copa do mundo ainda domina o imaginário provinciano tupiniquim, mesmo que em uma configuração negativa.
Desfeita a fantasia infantil da busca do santo graal do Hexa, a mídia ainda tenta vender o ouro de tolo da final da copa.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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