A simples oscilação
das intenções de voto do período de inicio da campanha presidencial e suas
diversas variações, chegando agora a um quadro até o momento praticamente
indefinido, é por si só um fato bastante
esclarecedor.
Chama atenção como em um cenário que parecia traduzir a incontestável
vitória do projeto politico situacionista já no primeiro turno, converteu-se em
um outro marcado por uma disputa acirrada e, pode-se dizer, muito mais
alimentada pelo maniqueísmo pseudo ideológico das redes sociais do que uma real
disputa entre agremiações politicas ou programas partidários.
O fato é que uma vitória fácil no primeiro turno revelou-se tão
ilusória quanto ao ufanismo de seu discurso de campanha.
Em grande parte as jornadas de junho de 2013 canalizaram e desfizeram o
falso consenso de que vivemos em uma sociedade transmutada em pais das
maravilhas da administração petista.
É bem verdade que a alternativa
PSB tanto quanto a alternativa
PSDB, revelam-se limitadas na incorporação deste mal estar nacional e na
construção de uma contra hegemonia que começou juntamente com um ativismo
social apartidário que revelava novas formas e demandas politicas.
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