Nas últimas semanas, por suas
declarações imbecis contra a descriminalização do aborto e outros temas, o
atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, se consagrou como símbolo do conservadorismo e obscurantismo que inspira o novo parlamento
eleito. Representante da esclerosada bancada evangélica, pela posição que
ocupa, ele expressa o quanto a laicidade
do Estado encontra-se ameaçada pelo espectro de uma teocracia ou pelo perverso condicionamento da política
a religião.
Eduardo Cunha expressa o quanto,
além da corrupção e barganhas oligárquicas partidárias, o fundamentalismo religioso vem se tornando
mais uma das faces da mediocridade da
política nacional.
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