quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O TRÁGICO COMO DESTINO

Acompanhar o noticiário sobre o caos cotidiano tupiniquim no mínimo provoca em qualquer ser humano pensante algum tipo de depressão ou desanimo intelectual. Vivemos em qualquer parte de fim de mundo onde as coisas tão errado demais. Mas ninguém se espanta e aceita o dia a dia absurdo com a naturalidade de zumbis.

Anda cada  vez mais difícil viver e suportar esta abstração coletiva chamada Brasil. Qualquer possibilidade de real e significativa mudança pressupõem sombrios dias de caos que, como é recorrente, leva a restauração autoritária e a celebração do sempre igual como novidade. Tudo termina em alguma nova hipocrisia e na celebração imbecil da grande mentira nacional.


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