Quando uma eleição nega a política como problematização do cotidiano, e tem por base narrativas afetivas em torno do carisma de lideranças oligárquicas, chegamos ao fundo do poço do circo eleitoral. Nenhum futuro vai Nascer da fantasia das urnas neste ano. Apenas ficarão expostas às fraturas do acontecer democrático em um país dominado pela corrupção.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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