O segundo colapso do sistema de saúde publica em Manaus, ainda em janeiro de 2021, não é nenhuma surpresa. É o resultado de uma política negacionista que subestimou a segunda onda da pandemia e sua assustadora evolução.
O horror de morrer sem oxigênio na capital da Amazônia é um retrato do Brasil atual em tempos de pandemia onde se banaliza a morte, se institucionaliza o descaso e se consagra a impunidade. O Estado não dá conta da emergência pandêmica, mas se torna um de seus mais sombrios agentes.
Enquanto isso a nova cepa de
transmissão acelera em todo um país sem esperança a espera de uma
vacina que, todos sabem, não nos devolverá a normalidade perdida.
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