Faz um ano que a morte virou vírus,
que respirar ficou perigoso,
e os sorrisos sumiram dos rostos
sob a máscara que nos protege da peste.
Faz um ano que o medo mudou a vida,
que sobrevivemos na contra mão dos dias,
enterrando futuros
e acumulando lutos e agonias.
Faz um ano que perdemos o mundo.
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