quarta-feira, 3 de novembro de 2021

BOLSONARO E A COP26

 

Para quem tem ainda na memória a realização da reunião de cúpula da ONU sobre Meio Ambiente, conhecida como Rio-92, a participação do Brasil na Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP26), há de ficar na lembrança como uma inacreditável tragédia. Mesmo sem a participação direta do inergumeno presidente deste país, o Brasil consolidou de vez, sob seu desgoverno, a posição de pária mundial diante da emergência climática que ameaça o futuro da própria espécie humana.

Se já não cabe esperar muito das deliberações dos políticos do primeiro mundo sobre a questão, resta a nós, desesperar de vez, com a paródia terceiro mundista de ditador de república das bananas que é Bolsonaro.

Os danos ao meio ambiente no território nacional e, especialmente na Amazônia, entre queimadas , garimpos e venda de madeira ilegal, são praticamente irreversíveis a médio prazo. Mas, mesmo se essa fosse uma projeção pessimista, tentar pensar  a situação de modo mais generoso, é questionar se, depois do atual desgoverno, ainda existirá um Brasil para cinicamente reivindicar sua parte do território da Amazônia entre as nações vizinhas, já que tanto se empenha pela sua destruição  ( e isso não começou com o desgoverno bolsonaro) .

Quanto aos acordos, até agora,  assinados pelo Brasil na COP26, sob pressão norte americana, seja o de redução de 30 %  da emissão de Metano até 2030,  ou o de zerar o desmatamento até o mesmo ano, sabemos que dificilmente tais metas serão alcançadas. Afinal, o lunático do Planalto há de manter sua insana política de destruição ambiental.


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