e feridos
banhados em sangue
e cobertos de injustiças.
Em toda parte
cresce uma semente de desastre
em promessas de distopias.
Mas os jornais inventam rotinas,
tédios, empatias, e vitrines.
Vendem esperança e normalidades,
enquanto sonâmbulos ensinam nas escolas
uma realidade de faz de conta.
Assim, seguimos em guerra,
sussurando gritos
na sala de espera,
ou comprando besteiras
com o cartão de credito,
enquanto a morte é gratuita
em hospitais lotados.
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